As guias lineares são equipamentos mecânicos desenvolvidos para utilização na indústria, principalmente na fabricação de ferramentas.
São compostas por um trilho onde se movimentam um ou mais blocos, gerando um sistema de movimentação fundamentado em um método de rolamento.
Surgiu no começo dos anos 80 com forma de substituir a técnica de barramento tradicionalmente empregado por fabricantes de maquinário de ferramentas, a fim de conseguir maior precisão no deslocamento e rigidez na fabricação das peças.
Isso acontece porque as Guias lineares possuem grande ângulo de contato, o que diminui o espaçamento, aumenta a precisão de posicionamento e garante alta capacidade de carga realizada através de movimentos suaves e em alta velocidade.
Ela possui contato de ponto (de esferas) e funciona, basicamente, por meio de um eixo de precisão e velocidade no conjunto de transporte e alimentação, em movimentos leves.
Por sua vez, possui estabilidade e direcionamento das peças que fabrica ao longo do trilho com uma margem de acerto muito elevada, devido a usinagem de retifica dos seus componentes (os trilhos e a pista das esferas).
O funcionamento da Guia linear acontece por meio de outros instrumentos de caráter mecânico como, por exemplo, parafusos de esferas de alta precisão, correia dentada ou cremalheira (uma régua dentada que transforma o movimento retilíneo em movimento circular ou vice-versa).
A exatidão que garante permite a utilização desse equipamento em diversos segmentos industriais, como, por exemplo, alimentício, hospitalar, indústria de autopeças, montadoras, etc.
As Guias lineares podem ser compostas com alguns outros acessórios que aperfeiçoam e ampliam seu escopo de atuação, seja como elemento de velocidade, de avanço do material, de capacidade de carga ou aceleração.
O conjunto formado por um carro e um trilho são denominada de rolamento linear, enquanto que o sistema formado por eixos múltiplos acionados por motor e um controle é chamado de guia linear acionável (alguns avanços são restringidos nesse caso).
Há, ainda, as guias de gaiola planas (para que os rolamentos atuem com avanço limitado) que compensam o afastamento do eixo.
São garantidas a tolerância e a rigidez necessárias para execução da fabricação das peças, uma vez que esses elementos são garantidos pela produção da guia linear em todos os seus componentes, que podem ser tencionados durante a sua montagem.
Podem ser aplicadas na montagem de uma série de máquinas e equipamentos utilizados no cotidiano industrial como, por exemplo:
- Torno;
- Mandrilhadoras;
- CNC Router;
- Máquina de corte e laser;
- Centros de usinagem;
- Máquinas de solda;
- Máquinas de impressão;
- Fresadoras;
- Equipamentos de medição;
- Aparelhos de ressonância magnética, etc.
Instalação e utilização das guias lineares
Normalmente as guias lineares contam com 4 fileiras compostas de esferas em sua composição interna, e por isso, podem ser instaladas em qualquer direção, sem comprometimento da sua capacidade de atuação e carga.
Servem, portanto, para fundação na horizontal, vertical ou lateral. A temperatura de aplicação não deve superar os 80 graus, quando alguns dos seus elementos forem fabricados a partir de plástico, que pode derreter (por exemplo, os raspadores das extremidades).
O que é uma fresa de topo e para que ela é utilizada
Uma Fresa de topo é uma ferramenta aplicada no processo de usinagem através de movimentos rotativos. É composta por alguns dentes e gumes dispostos ao redor de um eixo, que, girando, servem para modelar e cortar peças diversas fabricadas pela indústria.
Esses elementos realizam rasgos diferentes, rebaixos, gravações e contornos, deixando os produtos fabricados por elas com as dimensões e formatos precisamente desejados.
Os processos industrias que exigem precisão e dinamismo na execução de tarefas como cortar e modelar peça são muito favorecidos pela utilização da Fresa de topo.
Isso porque sua movimentação se dá em várias direções, podendo fazer corte e modelagem na horizontal ou na vertical, na periferia ou na parte frontal da peça.
Existe uma série de modelos diferentes disponíveis para compra, sendo que cada um deles serve as necessidades específicas de sua aplicação: existe um formato reto ou esférico, com raio, com chanfro, etc.
As hastes que o compõem podem ser cônicas, paralelas ou soldadas em aço, com um tipo de rebaixo especifico.
Sua fabricação é realizada a partir de metais duros e resistentes, podendo contar ou não com refrigeração interna.
Graças a essa versatilidade, a fresa de topo agiliza os processos industriais em que participa, sendo muito útil para vários segmentos de fabricação. É ainda, muito resistente e possui grande durabilidade.