Mesmo em meio a um cenário econômico turbulento, a indústria é um setor importante para o país.
Uma pesquisa da Confederação Nacional da Indústria (CNI) concluiu que, para 90% dos brasileiros, o setor é importante não apenas para o desenvolvimento econômico, mas, também, social.
Por outro lado, a gestão de uma fábrica é um processo extremamente trabalhoso. É preciso ter uma visão ao mesmo tempo interdisciplinar e trabalhista, saber lidar com clientes, fornecedores, funcionários, etc.
Felizmente, existem alguns serviços e equipamentos que tornam a gestão industrial muito mais fácil. Eles podem ser usados em uma empresa de montagem industrial, química, alimentícia, entre outras. Confira alguns deles:
1. Botoeiras
Alguns dos itens que deixam uma indústria mais eficiente, são tão simples que é difícil de acreditar.
É o caso da botoeira liga desliga: trata-se apenas de uma peça de plástico, colocada sobre botões. Cada uma tem uma cor, o que evidencia as funções de cada um:
- Verde ou preto: ligar/arrancar;
- Vermelho: botão de emergência/parar;
- Amarelo: retornar;
- Azul: função personalizada;
- Branco: função personalizada;
- Botão “ligar” sempre abaixo do “desligar”.
Alinhando um treinamento adequado ao uso de botoeiras, os funcionários manipularão o maquinário industrial de uma maneira muito mais eficiente, reduzindo erros e aumentando a produtividade.
2. Medidores de velocidade
A automação chegou para ficar e especialistas afirmam que ela é um processo irreversível.
As máquinas e sistemas assumem cada vez mais funções.
Permitindo que os funcionários sejam alocados em funções mais estratégias e adequadas às suas habilidades. Por outro lado, é preciso monitorar constantemente uma série de indicadores do funcionamento da indústria.
Como a que ritmo as esteiras das máquinas estão funcionando. É aí que entra o medidor de velocidade.
Ele pode ser colocado em pontos estratégicos da linha de produção, permitindo acompanhar em tempo real a produtividade da indústria como um todo.
3. Medidores de vazão de ar
Entretanto, a velocidade não é o único elemento que deve ser monitorado. Há outros que devem ser observados sempre, inclusive por razões de segurança.
Quando uma indústria realiza processos químicos em uma linha de produção, o monitoramento é ainda mais importante: quando as reações saem do controle, as ações podem ser catastróficas.
Por isso, é importante contar com equipamentos, como o medidor de vazão de ar. Como o seu próprio nome diz, ele mostra quando ar está saindo de determinado compartimento.
Este em tempo real. Monitorando esse índice, pode-se saber se as coisas estão funcionando como deveriam.
4. Geradores de eletricidade
Com a automação, os comandos eletricos são cada vez mais necessários, para que uma indústria funcione a todo vapor. Assim, quando a eletricidade falha, o prejuízo é grande.
Por conta disso, é extremamente aconselhável que toda fábrica tenha um gerador. Deste modo, há uma certa quantidade de energia disponível.
De modo que a linha de montagem segue em funcionamento por algum tempo, até que a eletricidade retorne.
5. EPIs
Equipamentos de proteção individual (EPIs) podem parecer algo básico, mas fiscais do Ministério do Trabalho, rotineiramente encontram funcionários trabalhando totalmente expostos aos mais variados tipos de riscos.
Além da integridade física das pessoas que trabalham na indústria, os EPIs são uma solução de produtividade.
O motivo é simples: empregados que têm seus direitos garantidos e sentem que a empresa se preocupa com o seu bem-estar produzem mais – e melhor.
6. Medicina do trabalho
Do mesmo modo que os EPIs, a medicina do trabalho tem como função proteger o funcionário dos riscos inerentes à prática de suas funções.
Por exemplo: quem trabalha em manutenção industrial, recebe aconselhamento ao lidar com materiais perigosos e cargas pesadas.
De modo a preservar a saúde do trabalhador dos riscos. Assim, há menos acidentes e a produtividade sai ganhando.
7. Ginástica laboral
Funcionários de linhas de montagens, costumam passar muitas horas na mesma posição, executando as mesmas atividades e fazendo os mesmos movimentos.
Trata-se de um fator de risco para o desenvolvimento de doenças, como a lesão por esforço repetitivo (LER), cujos sintomas podem prejudicar o trabalho do colaborador.
Por conta disso, é interessante investir em ginástica laboral. A ideia é tirar um breve intervalo para a prática de exercícios físicos leves, como alongamento, ajudando a evitar doenças.
Além disso, este pode ser um momento de relaxamento, permitindo que o colaborador tire a mente do trabalho por alguns instantes. Assim, quando ele retornar, estará muito mais motivado – e produtivo.