O mundo passa por revoluções constantes, ao largo de toda a história, envolvendo a civilização ou não. A busca por novas rotas comerciais, no século XIV e XV envolveu os grandes países europeus da época, fazendo com que portugueses, espanhóis e ingleses encontrassem novos continentes, e a colonização de diversos países.
No final do século XVIII, foi a vez da revolução industrial se apresentar, e o emprego de máquinas na produção de produtos mostrou que era possível fazer mercadorias em série, para poder oferecer a um grande público, com mão de obra especializada.
O emprego da eletricidade e da robótica também transformaram estes cenários, que utilizam a tecnologia de diferentes formas, para que pudesse atender aos anseios do consumidor, de várias maneira.
Novos campos de atuação profissional
A partir do século XXI, com a tecnologia consolidada, e os avanços cada vez mais frequentes, as áreas do conhecimento começam a se misturar, e vão causar um impacto profundo como consumimos os produtos.
Alguns pilares já se apresentam, para a estruturação ser consumada, e o início da revolução industrial 4.0 ser consolidada. Estes pilares são:
- Internet das coisas;
- Grande análise de dados;
- Segurança dos sistemas de informação;
- Rastreabilidade industrial.
A internet das coisas está ligada à conexão de diferentes equipamentos, em um sistema integrado de computação inteligente, que vai determinar a presença de proprietários em uma casa, e as necessidades básicas de alimentação, sendo identificado por uma geladeira, por exemplo.
Ou a navegação de veículo, por um mapa integrado ao navegador GPS instalado no carro, integrado ao despertador do motorista, indicando o horário de saída de casa, por meio da análise de dados.
A segurança da informações também é um passo importante para a nova revolução industrial, que vai identificar produtos específicos para o público-alvo, e indicar alimentos, acessórios, roupas e calçados, por exemplo, assim que o consumidor mostrar interesse.
A rastreabilidade industrial é importante para que as linhas de montagem sejam adequadas às necessidades de manutenção, sem necessariamente, haver a intervenção humana.
É claro que a mão de obra humana não será dispensada, mas os profissionais deverão se adaptar a uma nova realidade no campo de trabalho.
As empresas de automação industrial já observaram esta mudança, com a entrada de braços robóticos nas linhas de produção, principalmente o setor automobilístico, que sofreu um enorme viés, quando as máquinas passaram a realizar funções que antes era realizada por mão de obra humana.
Além de fazerem o serviço mais pesado, de uma forma mais leve, a automação permitiu produtos com mais qualidade, e menor tempo de produção.
Desde então, a capacitação profissional deve ser uma constante na vida de um trabalhador, acompanhando a evolução tecnológica empregada nas linhas de produção, e em outros setores da economia.
Em território nacional, a industria brasileira encontra profissionais de diversas áreas se movimentando, principalmente no setor de produção rural.
A biogenética faz parte da revolução industrial que se apresenta no horizonte, e o fornecimento de matéria-prima para produtos alimentícios é de fundamental importância para diversos parceiros comerciais.
Eletricidade vai ser limpa e renovável
A sustentabilidade é um assunto que vai entrar no planejamento de qualquer empresa, para qualquer produto ou serviço que for oferecer ao mercado consumidor.
Por isso, a procura por novas fontes de energia, que sejam limpas e renováveis, passa a ser um mantra, que deverá ser adequado à realidade de todas as civilizações.
Atualmente, as empresas utilizam como fornecimento de energia, as disponibilizadas pelas concessionárias, e que fazem parte das redes de transmissão das hidrelétricas.
Mas, também contam com geradores de energia secundário, como gerador de energia movido a combustível fóssil. Por enquanto, a manutenção de geradores de energia deste modelo ainda são válidos, e podem facilitar as linhas de produção, quando falta energia do sistema elétrico fornecido pelas concessionárias.
No futuro, pode ser que as empresas que prestam este tipo de serviço para as indústrias, como manutenção preventiva e corretiva, possa a oferecer uma nova modalidade de serviço.
Ao invés de fazer o conserto de gerador de energia, será feito uma melhoria considerável, buscando empregar uma fonte de energia renovável e limpa, sem que seja prejudicial ao meio ambiente.
Nos dias atuais, este tipo de energia já existe, e está à disposição de pessoas físicas e pessoas jurídicas. O problema está no investimento deste tipo de equipamento, e a baixa oferta para diferentes públicos.
A energia solar fotovoltaica para indústria já é empregada em diferentes empresas, mas com baixo aproveitamento, pois o investimento ainda é muito alto, e o retorno é a longo prazo.
Ainda assim, é favorável para o meio ambiente, mas comercialmente, será preciso que incentivos fiscais de organizações governamentais sejam atraentes, valorizando a marca empresarial, e os produtos que serão feitos dentro de uma indústria revolucionária e quatro ponto zero.