A indústria é um setor altamente estratégico para a economia brasileira. Isso pois, além da geração de emprego e renda, ela também é responsável por converter as matérias-primas produzidas pelo setor primário em mercadorias prontas para serem vendidas pelo setor terciário.
Assim, na prática, um país sem um parque industrial adequado fica totalmente dependente de exportações.
Porém, também é preciso levar em conta que a indústria depende de alguns fatores para sobreviver. Entre eles, estão as peças, que, por sua vez, são as responsáveis por fazer com que seus equipamentos funcionem.
Assim, elas têm que ser fabricadas de forma atenta e exata, de modo a favorecer a produtividade das fábricas onde forem usadas.
Quer aprender mais sobre isso? Então continue lendo e confira algumas informações importantes a respeito da fabricação de peças industriais:
Peças podem ser feitas por usinagem
Existem vários métodos para se fabricar componentes industriais. Entre eles, estão:
-
Fundição;
-
Extrusão;
-
Laminação;
-
Usinagem.
Apesar de todas essas técnicas terem suas vantagens, há uma que se destaca quanto à sua exatidão: A usinagem de engrenagens e outras peças.
Nela, o processo consiste basicamente em esculpir a peça com base em um bloco bruto de matéria-prima. Nos últimos anos, isso tem acontecido de forma automatizada, na usinagem com comando numérico computadorizado (CNC):
Nessa técnica, o projeto é feito de forma digitalizada, com a ajuda de um programa de computador específico, que guia o equipamento, chamado fresadora, ao longo do procedimento.
Além disso, é preciso ter em mente que, em alguns casos, pode ser preciso contar com acessórios complementares, que permitam simular o resultado final do projeto da peça e fazer eventuais correções, quando necessárias.
Nessas situações, recomenda-se o uso não apenas de softwares que ajudem nessa tarefas, como, também, de itens que ajudem nas simulações físicas, como moldes e matrizes. Ambos podem ser adquiridos junto a empresas especializadas em seu fornecimento.
Metais podem ser reaproveitados
Ao produzir uma peça, há um item de seu custo que não pode ser eliminado: a matéria-prima. Afinal, sem ela, é simplesmente impossível prosseguir com o projeto sem contar com um material que possa servir como base para a sua execução.
No caso de objetos metálicos, a boa notícia é que é possível reduzir o custo com a matéria-prima e, ao mesmo tempo, ajudar a preservar a natureza: basta investir no reaproveitamento de metais usados em outros objetos.
Para fazer isso, é possível fundir outros itens, como grades de ferro, e usar o resultado da fundição para fabricar o novo componente.
Entretanto, é preciso levar em conta que, em alguns casos, a composição da liga metálica usada para fabricar determinada peça tem que ser muito específica.
Assim, a menos que haja uma certeza a respeito dos componentes do metal a ser fundido, essa técnica não deve ser usado. Portanto, é importante fazer essa análise antes de levar a cabo a fabricação de uma matriz ou de qualquer outra peça.
É possível recorrer à serralheria
Atualmente, a tecnologia proporciona uma série de técnicas novas e mais eficientes para a fabricação de peças industriais – a própria usinagem CNC é prova disso.
Contudo, é preciso ter em mente que, em muitos casos, as técnicas que usam os recursos mais novos do mercado também podem ter um custo elevado.
Tanto devido à necessidade de mão-de-obra qualificada quanto à compra de equipamentos de uso específico para a realização de determinadas tarefas. Assim, pode ser que, em alguns casos, sua relação custo-benefício não seja vantajosa.
A boa notícia é que, mesmo com o avanço da tecnologia, os métodos manuais de fabricação, finalização e reparo de peças ainda são usados.
Dessa forma, eles podem ser usados quando os custos das técnicas mais modernas ultrapassarem o valor com o qual determinado estabelecimento pode arcar.
Um bom exemplo disso é a serralheria de alumínio: por mais que a aplicação dessa técnicas seja mais popular em materiais como a madeira, nada impede que ela seja aplicada a matérias-primas metálicas, tanto para fabricá-las quanto para repará-las.
O método, porém, é o mesmo: um profissional devidamente qualificado para a tarefa trabalha com barras do material em questão, por meio de procedimentos como o corte e a remodelação, de modo a fazer com que elas assumam um procedimento específico.