Duas coisas que certamente estão entre as principais no gosto brasileiro por alimentos e bebidas dizem respeito à cozinha italiana e aos chopes.
Atualmente as cozinhas industriais e os estabelecimentos que contam com esses artigos em seus cardápios recebem tanto movimento, e um público tão engajado, que várias máquinas de automatização têm sido cada vez mais requisitadas pelos empresários da área.
A praticidade que tal automatização traz diz respeito aos seguintes pontos:
- Otimização do tempo empregado;
- Economia de mão de obra;
- Aumento no fluxo de trabalho;
- Maior qualidade no atendimento;
- Melhoria geral nas vendas, etc.
Neste post entenderemos um pouco melhor alguns detalhes técnicos e a rotina da área de food service (alimentação fora do lar) como um todo.
Introdução ao universo das massas
Mesmo com o crescimento das grandes indústrias de cozinha italiana, que investem em soluções de massa seca (grano duro e afins), que são as que costumamos ver nos supermercados, o ramo de rotisserie e de pastas frescas ainda tem seu espaço.
Por isso é tão comum ver soluções voltadas para máquina de macarrão, algumas de pequeno porte. Outras um pouco maiores, que atendem um público bastante grande e diversificado.
Os equipamentos mais comuns dessa área são os seguintes:
- As máquinas extrusoras;
- As máquinas laminadoras;
- O dispositivo de cilindro de massa;
- As máquinas planetárias;
- As máquinas sovadeiras, etc.
Um dado importante é que, tanto para o estabelecimento pequeno ou médio, quanto para o grande, algumas dicas são imprescindíveis, conforme ficará mais claro adiante.
Projetando o espaço físico do restaurante
A primeira dica para uma cozinha industrial de sucesso é que seja contrato o serviço de um arquiteto ou engenheiro da área.
Por mais que o dono da ideia entenda tudo sobre cozinha italiana e mesmo sobre o funcionamento das máquinas, há uma série de cuidados a serem tomados.
A maioria deles diz respeito à segurança do local, sem o que os donos nem sequer conseguiriam os alvarás de funcionamento. Outros, porém, dizem respeito à otimização de espaço e funcionalidade do ambiente.
No primeiro caso, o que está em risco é a saúde e até a segurança de funcionários e clientes. No segundo, trata-se da viabilidade do negócio, pois após as instalações a necessidade de ajustes e adaptações poderia gerar tantos transtornos e prejuízos que comprometeria o negócio.
Alguns pontos ou ambientes que costumam fugir do horizonte de quem foca apenas no cardápio são os seguintes:
- O escritório ou sala de administração;
- Uma área ampla de estoque e despensa;
- Balcões de manipulação e pré-preparo;
- Balcões de preparo e distribuição;
- Áreas reservadas para momentos de pico, etc.
O espaço costuma ser um problema central nesse tipo de estabelecimento, sobretudo quando mal planejado.
Um laminador de massas, por exemplo, é um caso bastante ilustrativo. Trata-se de uma máquina pequena, que parece ter uma função simples, a de formar aquela folha de massa fina, depois de sair da sovadeira.
Porém, tal impressão é um engano: na verdade, embora a máquina seja pequena, o produto que sai dela vai se estendendo e ocupa um espaço considerável, exigindo, muitas vezes, um balcão exclusivo.
Se isso não for levado em conta no projeto, certamente aparecerão vários problemas futuros, ligados a espaço, fluxo de colaboradores, produtividade e tempo de atendimento ao cliente.
A universalidade das chopeiras
Muito do que vale para o universo das massas e pastas italianas, vale para o dos chopes, cervejas, churrascos e afins.
Uma das soluções mais conhecidas da área é a chopeira naja. Esse equipamento acabou se popularizando tanto que hoje não é raro vê-lo sendo utilizado em ambientes domésticos.
O que define melhor esse tipo de chopeira é a integração da eletricidade com a torneira mecânica e dosadora. Trata-se de uma combinação em que os chopes se mantêm na temperatura ideal o tempo todo, e podem ser servidos por qualquer pessoa.
Os ambientes mais comumente equipados com a máquina são:
- Lanchonetes;
- Bares;
- Restaurantes;
- Espaços gourmets;
- Áreas de churrasqueiras;
- Condomínios, etc.
O papel incrível da tecnologia
A tecnologia da automatização tem auxiliado várias demandas por alimentação e bebida. Nesse segundo exemplo, das choperias, o caso é ainda mais emblemático.
Se algumas máquinas de macarrão ainda guardam sua parte mecânica, (o que é desejável em muitos casos, pelo prazer do artesanato), no caso da chopeira, a tecnologia vem com mais força ainda.
Apesar de simples, o recurso permite que um dia de verão, por exemplo, seja abastecido com nada menos que 130 litros de bebida gelada por hora.
Em todos esses casos, a chopeira ainda atua mais ou menos como um bebedouro, tamanha é a sua praticidade e capacidade de ser manipulada por qualquer pessoa interessada.