Indústrias de setores tais como o automobilístico, de peças e de construção civil, normalmente, trabalham com peças e maquinário pesados. Portanto, uma de suas principais preocupações deve ser a segurança.
É imprescindível seguir todas as normas reguladoras editadas a respeito de sua área de atuação, bem como assegurar que todos os trabalhadores portem os equipamentos de proteção individual (EPIs) adequados.
Contudo, esta não é a única particularidade destes ramos industriais. Assim como a segurança é importante, também é preciso pensar na praticidade da manipulação destes materiais.
Felizmente, há uma série de equipamentos adequados para facilitar este trabalho. Confira, neste post, 3 deles, suas vantagens e como usá-los:
Carrinho industrial
Apesar de simples, o carrinho industrial é um equipamento essencial tanto para a logística, como para a indústria.
É graças a ele que é possível planejar os transportes de cargas, e fazê-lo a tempo de que os prazos acordados com os clientes sejam cumpridos.
Nas linhas de montagem de fábricas, este objeto é igualmente único.
Ele permite tanto distribuir as matérias-primas corretas em cada estação de trabalho, à medida que o operador precisa delas, quanto recolhê-las e prepará-las para o envio aos clientes.
Contudo, ao comprar um carrinho, é preciso ter em mente que, apesar do senso comum, eles não são todos iguais. Alguns dos modelos disponíveis no mercado são:
- Plataforma (é basicamente uma chapa de metal sobre rodas);
- Empilhadeira (dotado de pallets, também pode elevar cargas);
- Pantográfico (semelhante ao empilhadeira, mas com um mecanismo distinto);
- Armazém (projetado para transportar caixas empilhadas);
- Dobrável (pode ser dobrado quando não está sendo usado).
Assim, é preciso considerar as características e as necessidades de sua indústria ao escolher qual tipo adquirir.
Por exemplo, caso haja a necessidade de elevar cargas, não faz sentido comprar uma versão em modelo plataforma, já que os tipos empilhadeira e pantográfica são os únicos dotados desta capacidade.
Talha manual ou automática
Existem cargas tão pesadas que é, simplesmente, impossível movê-las ou manipulá-las apenas pela força humana.
Para driblar este obstáculo, foram criados dois equipamentos que atuam de forma conjunta: a talha eletrica (ou manual, conforme o modelo) e a ponte rolante.
Esta é uma estrutura metálica de grande porte, que conta com peças móveis, cujo movimento se dá em um trilho.
Deste modo, um operador pode operar a movimentação da carga, em questão, de modo remoto.
Por mais que as pontes sejam de grande ajuda, elas só funcionam com a ajuda de uma talha.
Trata-se de uma espécie de gancho, responsável por conectar a carga à ponte. Por mais simples que este apetrecho pareça, ele está disponível em vários modelos, tais como:
- Talha manual de corrente (controlada manualmente);
- Talha elétrica (controlada com a ajuda de um circuito elétrico);
- Talha de alavanca (de menor porte, logo, mais versátil);
- Talhas pneumáticas (usam motores elétricos);
- Talhas de cabo de aço (não usam correntes).
Nota-se que as principais variações são o material usado para elevar o item (corrente ou cabo de aço), bem como o mecanismo por meio do qual ela eleva a carga (de modo elétrico, manual ou com a ajuda do motor).
Como as possibilidades são muitas, vale a pena consultar um profissional especializado antes de definir qual será usada em sua indústria.
Mesa giratória industrial
A automação industrial chegou a um nível de maturidade e penetração nas fábricas do Brasil e do mundo que os especialistas dizem termos chegado a um ponto sem volta: os negócios que não investirem nela ficarão para trás.
Isso significa que é preciso estudar quais são as soluções que se aplicam a seu negócio, e providenciá-las o quanto antes.
No caso de alguns equipamentos, eles são versáteis e se adaptam facilmente a qualquer linha de produção. É o caso da mesa giratória industrial.
Como seu próprio nome diz, este aparato, que tem um formato que lembra uma mesa de centro é capaz de girar em vários ângulos, que são definidos pelo operador.
Isso cria uma célula de trabalho em meio à linha de produção, já que o movimento permite a interação da peça com os trabalhadores ou, até mesmo, com outras máquinas.
A indústria automobilística é um excelente exemplo de seu uso. Ela usa este tipo de mesa industrial para manter peças girando, para que possam receber tratamentos como polimento e pintura.
O resultado é um trabalho mais eficiente – e, no caso da pintura, uniforme.