Para uma indústria recém instalada no mercado nacional, é frequente chegar um dia em que um (ou mais) equipamento(s) completa(m) o período de garantia, sem que tenham apresentado defeito.
Apesar de desfrutar da satisfação pela escolha da marca e do modelo, o diretor industrial acaba pensando no que aconteceria com o faturamento da empresa, caso algum dos citados equipamentos parasse de funcionar.
Uma linha de ação imediata, aproveitando que o defeito não se instalou, pode ser a de identificar equipamento equivalente para alugar.
E conferir se a desinstalação e nova instalação não apresentam impacto proibitivo em termos de custo. Uma vez confirmadas respostas favoráveis, para as questões citadas, torna-se um caso de administrar um discreto inconveniente:
- Custo de aluguel do equipamento, e;
- Identificação de empresa que trate do conserto (se e quando o defeito ocorrer). Para tanto, é essencial consultar empresas de manutenção industrial.
Manutenção própria
Eventualmente, mesmo que as alternativas não sejam muito favoráveis, convém avaliar os custos de manutenção in loco e o impacto na produção como resultado de um defeito de porte médio.
Em qualquer dos casos, podem ser obtidas indicações para a aquisição de peças de reposição. Mesmo que o defeito não se manifeste em curto prazo, um estudo que pode se justificar.
Nessa altura, é a avaliação de se criar um setor de manutenção próprio, capaz de efetuar o conserto de equipamentos industriais.
Neste caso, podem ser incluídos no estudo outros equipamentos que existam na empresa, porém sem perder de vista que um setor do tipo demanda uma área de trabalho, equipamentos, ferramentas, pessoal técnico, além de energia e iluminação.
Outro modo de justificar esses investimentos, é deixar a cargo desse setor toda a parte de manutenção e zeladoria das instalações e equipamentos não dedicados. Deste modo, é possível dispensar os serviços de empresas de instalações elétricas industriais.
Manutenção terceirizada
A grande vantagem de se fazer um estudo, consiste de trabalhar com hipóteses, não havendo premência de se pô-las em prática.
Deste modo, pode-se concluir que a manutenção própria, pode representar custos excessivos: avalia-se as novas hipóteses; manutenção terceirizada.
Significa eleger uma (ou mais) empresa(s) para cuidar dos equipamentos produtivos, eventualmente celebrar contrato(s) de atendimento preferencial, que inclua(m) manutenções preventivas e preditivas.
Aproveitando ainda a consultoria para criar um estoque de peças de reposição recomendadas. Com outro fornecedor, firmar um contrato visando as manutenções elétricas industriais, contrato esse, através do qual fique assegurado o funcionamento das instalações.
Evidentemente, tornar-se-ia conveniente a contratação de um técnico ou tecnólogo, que dispare, quando necessários, os processos que envolvam as contratadas.
Acompanhando os serviços de maior porte, o que não impediria que fizesse ele mesmo pequenos serviços que estivessem ao alcance.
Porém, registrando tudo no tocante a manutenção de equipamentos e de serviços de maior porte, podendo oferecer subsídios quanto ao momento ideal.
Para migrar a manutenção da empresa, para um departamento interno e sobre o fiel cumprimento dos contratos firmados.
Redutores de velocidade
Trata-se de unidades de adequação de rotação, entre um dispositivo que necessita de propulsão e um motor, capaz de garantir uma rotação e um torque.
Num redutor, a menos dos coeficientes de atrito (sabidamente reduzidos) o torque de entrada e o de saída são iguais.
O motor e o redutor devem ter certa compatibilidade, de modo que o motor não necessite trabalhar muito abaixo ou muito acima de sua rotação nominal.
Feita a adaptação ao motor e ao dispositivo por receber o torque, o motor pode partir em giro nominal, ou ser controlado via acionamento.
Visto isso, pode-se falar sobre a manutenção de redutores industriais: Embora seja intuitivo esperar que o grosso dos defeitos se situe em conjuntos móveis, basicamente nas superfícies de contato, eventualmente de atrito.
É surpreendente perceber fissuras longitudinais no eixo de saída, indicativos de fadiga do material. De fato, entre os fatores listados, é citado problema de alinhamento entre o eixo do redutor e o rolamento existente no local de aplicação.
Eventualmente, são problemas passíveis de detecção precoce, seja via registro de trepidações, seja através de gráfico de temperatura.
Como citado anteriormente, manutenção é muito mais do que a corretiva: caso algum problema não seja endêmico (e portanto raramente na mira da manutenção preventiva).
Deve ser objeto de investigação e detecção em algum processo de sensoriamento incluso em técnicas denominadas manutenção preditiva. De fato, são procedimentos que podem abarcar a totalidade das instalações industriais.