Conectores rotativos têm sido necessários desde o início dos geradores elétricos. Desde que Michael Faraday descobriu a indução elétrica, em 1830.
Tanto o gerador de tensão alternada, como o de tensão contínua dependem dos conectores rotativos, sem os quais os cabos de saída seriam torcidos, inviabilizando o funcionamento nos dois casos.
Os geradores elétricos, que convertem energia mecânica em elétrica, rapidamente originaram motores elétricos, cujos princípio e estrutura se assemelham, mas convertem energia elétrica em mecânica.
O fato é que os motores elétricos se multiplicaram no século XX, equipando a linha branca, ventiladores e, mais recentemente, até leitores de CDs e DVDs.
Em todos esses motores, o conector rotativo foi implementado com coletores de Cobre rotativos, rastreados via coletores de Carbono, denominados popularmente de carvões ou escovas.
E que variam de tamanho, conforme a corrente que devem conduzir. A corrente, por sua vez, muda com a capacidade (potência máxima), tanto do gerador como do motor.
Geradores eólicos
Embora ainda seja tratada no Brasil como novidade, a geração eólica começou de fato, como sistema, na URSS em 1931.
Em tese, o gerador eólico pouco difere dos usados em usinas hidrelétricas, exceto por um detalhe: a velocidade do vento, que não deve superar 23m/s.
Quando isto ocorre, as pás da hélice são viradas de modo a cessar a coleta de vento e, com isto, reduzir possibilidades de danos ao conjunto.
Da descrição acima, percebe-se novas aplicabilidades para um conector eletrico rotativo: a necessidade de servomecanismos atuando sobre as pás da hélice.
E um modo de transmitir energia para os mesmos enquanto giram, sem esquecer-se dos sinais de controle essenciais, tanto para o recolhimento, como para retorno à condição normal.
Conectores automotivos
Ainda no século XIX, iniciou-se a fabricação de automóveis na Europa e, posteriormente, na América do Norte. Movidos a gasolina, esses veículos tornaram-se viáveis pelo uso de um sistema de ignição, criado pelo Engenheiro Charles Kettering.
Um veículo da época poderia nem dispor de bateria, mas um dínamo ou alternador era obrigatório, cada um com seu conector rotativo eletrico.
Com o tempo, os veículos foram abandonando a partida via catraca e manivela. Entraram em cena os motores de partida, cada um associado a um solenóide automático.
Tão logo, o motor do veículo começa a girar por ação dos cilindros, o motor de partida deve ser desengrenado, sob risco de ter seus mancais destruídos pelo torque do motor veicular.
Assim, mesmo trabalhando uns poucos segundos, durante a partida, cada motor desses traz seu conjunto de conectores rotativos, compostos de coletor e escovas. Dos conectores rotativos, para conectores de TI.
Cabos elétricos de dados
Cabos de dados popularizaram-se com a febre das redes de computadores, nas quais grupos de trabalho conseguem comungar o desenvolvimento, compartilhando os dados para todos os participantes do projeto.
No começo, foi possível se obter desempenho com cabos que se encaixavam na normalização cat5, composto por pares trançados.
Essa especificação acabou evoluindo para cat5e, sendo que a especificação anterior, cat5, passou a ser reservada para aplicações que não dependessem de velocidade.
A cat5e assegurou maior velocidade, considerando que o poder de processamento dos computadores vem crescendo constantemente. Igualmente, houve melhora na proteção contra interferências externas.
A geração de cabos seguinte consistiu do cabo cat6, com capacidade para altas taxas de dados, possibilitando processar, por exemplo, redes de monitoração de imagens via circuito fechado de televisão.
Consideravelmente mais encorpado que os tipos precedentes, o cabo traz compartimentação que minimiza o crosstalk, mas se caracteriza por flexibilidade inferior, o que se reflete em maior dificuldade na instalação.
Já a terminação se assemelha à das versões anteriores: cumprindo o padrão RJ45, o conector cat6 de fato possui geometría diferenciada, mais robusta. Blindado, e compatível com velocidades gigabit, e cumpre especificação 1000BASE-T.
Embora seja difícil caracterizar a origem dos conectores, é simples observar sua praticidade. Até à década de 1980, os conectores múltiplos se dividiam entre elétricos e os eletrônicos.
Alguns aplicados em equipamentos de áudio, outros dedicados a circuitos de alta frequência. Já no início daquela década, conectores múltiplos iniciaram a interligar dispositivos que não tratavam de áudio nem de rádio e sim de dados.
Pois, até isso mudou: equipamentos de dados executam áudio e vídeo, conectam extremos do globo, captam sinais de rádio, mas, cada vez menos necessitam de conectores para se inserir no sistema.